Pego um lápis tão simples
para escrever nossas histórias.
Coloco uma música calma,
e espero você chegar.
Você chega...
e desliga o rádio,
tira o lápis da minha mão
e fecha o meu caderno.
Afasta o cabelo do meu rosto.
Sua mão é tão quente...
ou é o meu rosto que é muito frio?
É madrugada.
Sua voz ecoa pela sala:
"Vem comigo."
Meus pés obedecem.
O corredor é tão longo...
ou sou eu que ando lentamente?
O som da porta é áspero.
E a luz ilumina o meu mundo.
A cama de solteiro
é pequena demais pra mim.
e grande para nós.
A luz se apaga.
A porta está fechada.
e você...
não esta aqui.
Junho/2008
6 comentários:
Tiro o lápis de sua mão
E fecho devagar o seu caderno.
A nossa história, escreveremos juntos
Sem pressa alguma de chegar ao fim,
Perpetuando este momento terno,
Faremos nosso agora eterno.
Teus pés não me obedecem;
Dançam o ritmo dos nossos corações.
Guiam nossa dança, guiam meus passos,
Guiam meus olhos cegos
Para onde você quiser.
Quanto peço "Vem comigo"
Não quero que me siga
Mas que me mostre o caminho.
A cama de solteiro
só o é no nome.
Seja uma cama vazia,
Ou a cama de um solitário;
Esse corpo e alma só,
solteiro jamais será.
Jamais!
você escreve tão lindamente que, ao ler esse drama delicioso que é viver, o leitor torna-se vassalo de um acontecimento que repete-se todos os dias.
dias tão últimos, únicos e fugazes...
Nih!
não li, to sem tempo, mas tenho certeza q ta liiindo! (viu pelo menos sou sincera hahaha)
Na,você sabe que não gosto muito de poesia. Mas o teu trabalho vai além disso, acho inspirador!
Parabéns florzinha, adoro-te :)
Ahh flor, lindo,né?!
E mais lindo ainda é o André dando uma resposta pra esse teu poema :D
E a foto do Fantasma da Ópera? VI esse filme essa semana na tv, mas nao inteiro, tava fazendo trabalho ao mesmo tempo. Dai nao sei mto bem o pq do final.. uhahuahua
Bjosss
A hug bearr
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