quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O patinho ganhou acompanhante.




É engraçado pensar que seus momentos mais bonitos acontecem em anos pares. Já tentei entender porque fui mais feliz com 14, 16, 18, 20 e etc. (memória falha a minha, só lembro bem dessas idades...)
Pois agora, prestes a fazer 22 posso dizer que com 21 eu pude rever certos conceitos antes tão concretos na minha formação.
Minhas reflexões não serão longas como em todas as vezes que penso sobre o meu aniversário, justamente porque com 21 anos aprendi que é preciso ser conciso em tudo, até nas lembranças.
O amor simplesmente me apareceu de forma calma e madura aos 21 anos,
minha paixão por literatura resolveu me presentear com reconhecimento,
minhas ideologias foram questionadas com êxito e cansaço,
minha visão de mundo desconheceu minha miopia infantil,
minha saudade, antes absurda e urgente agora se abre em sorrisos pelo que eu vivi e não pelo que eu deixei de viver
minhas histórias, notícias, noites mal dormidas foram compartilhadas com uma rapidez impensável e uma animação embriagante
e
minhas dúvidas sobre o futuro foram esclarecidas em tarde de domingo no churrasco em família.

Com 21 anos, tornei-me adulta pelo fato de ganhar vontade de viver.