sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Somos tão jovens.

http://www.youtube.com/watch?v=vN7HQrgakZU&feature=fvst

É com você que eu imagino as cenas bonitas em câmera lenta com musica romântica.
Por imaginar muito,
minhas madrugadas são longas em janeiro.
Sem dinheiro, sem previsão do tempo, sem vergonha de pensar em um futuro que não vai chegar tão cedo.
Quando vou saber se o certo existe ou se o errado é melhor?
Maldita hora em que eu fui perder o medo.
Bendito dia em que minha boca se dissolveu em gritos rimados.
Eu tomei chuva porque esqueci meu guarda-chuva com você.
Espero todo mundo dormir para comer minha bala doce demais
e escrever com a surdez do meu quarto.
O título precisa de som?
Eu vou comprar uma escaleta para um dia fazer um pouco de vida mais bonita.
Voltar a escrever meus poemas curiosos.
Quem disse para eu ter forças nas pernas se eu posso fazer isso sem sair do lugar?
Minha redação não é boa,
mas se você quiser eu posso explicar o que eu quero dizer.
A desculpa é sempre metafórica, não é?
Sua memória me deixa sem graça
quando eu percebo que meus melhores dias ainda podem chegar.
Boa noite
antes que o futuro ou o dia ou só o pedido chegue.
E saiba que eu ainda escuto música românticas
só para te ver.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Poesia Inacabada






Silêncio combina com fumaça de cigarro
e eu não fumo.
Se hoje eu ainda vejo o céu por trás de telas brancas
é porque meus olhos permaneceram quietos
enquanto tampavam o sol com essa cortina que não se arranca.

Música de cordas combina com dia de chuva
e eu não tenho nem uma sombrinha.
Se hoje eu não sei tocar violão
é porque minhas mãos são gordinhas demais
e sufocam a melodia na espera da chuva passar


Sacadas enormes e bonitas combinam com praia famosa
e eu moro na cidade grande.
Se hoje eu gosto dessas ruas largas e esse cheiro de asfalto
é porque eu perdi o chinelo no mar

Tempo arrastado combina com mente agitada.
E eu durmo mais do que o normal
Se hoje levanto nua
é porque minhas roupas já não me protegem mais

Ano novo combina com caneta nova
e eu nem tenho mais caderno
Se hoje escrevo com as pontas dos dedos
é porque minha poesia anda apressada.

A única coisa que não combina
é terminar uma poesia
e permanecer sentada.