quinta-feira, 12 de junho de 2008

É o amor.


É o prazer de sorrir pela manhã
ao preparar um café na primavera.
É a alegria de deitar na grama
e receber chuvas de flores.
É a simplicidade de sentar
no banco do ponto de ônibus
e ver crianças brincando no jardim.
É a satisfação de ler
páginas envelhecidas
e melhor,
poéticas.
É a razão de ver as horas
e depois,
parar os ponteiros.
É o arrepio da mão fria
ao tocar a cintura quente.
É a dúvida gostosa
de ligar,
ou aparecer pessoalmente,
de fazer pipoca,
ou chocolate quente.
É a proteção
e a felicidade
de sentir o coração bater forte
em um abraço sincero.
É a coragem
que rompe o comum,
num pisco de olhar.
Que sentimento bonito esse, não?
É...



o "amar".

Junho/2008.

2 comentários:

Rafael Hertel disse...

complicadim esse amor ne!

Unknown disse...

(hahaha alimentando o vício de te parafrasear, minha musa...)

(a foto é só pra te lembrar que Poços sempre nos aguarda:
http://www.sescmg.com.br/imgs/upload/Fonte%20dos%20Amores.jpg )


"Namoro de Inverno"

A cintura quente
tocada pela mão fria
num susto ensaia a fuga,
mas cede e se entrega as delícias
de um abraço e um beijo na nuca.

Um casal estático, todo mármore,
se olha por séculos; as bocas
já cheias de limo, esperam
que a erosão, o sol e a chuva
as una de novo no mesmo pó.

Se petrificam e se derretem;
são as águas de dois rios
vindos de direções opostas,
que se congelam num só lago.
HOJE VAMOS PATINAR!