segunda-feira, 10 de maio de 2010

Teatro dos vampiros.




Eu prefiro 910 facas cortando o vento gelado
atravessando o meu rosto
A ouvir palavras familiares na boca de outra pessoa.
Nunca precisei sair do chão para me fazer presente
Nem receber olhares piedantes
Muito menos chorar por 24 horas seguidas.
Mas agora não importa mais.
Todas as frases ditas não tem efeito algum
Quando o assunto é o outono frio entre quatro paredes metálicas.
Um ato que se repete
Cada vez que a noite chega
E me cega.
Não sinto raiva
Sinto tristeza.
Me deixa entrar nesse labirinto.
O lençol já saiu do colchão faz tempo
E nem está no varal mais.
Eu levo ele para levantar voo comigo.
Minha saída
É esperar.