domingo, 5 de setembro de 2010

Antologia primaveril II




"Um beijo, flor do asfalto"
Já esqueci o que posso ou não posso esconder.
Você colocou aquela música para tocar
e fez das minhas costas, sua obra de arte.
Talvez eu deva me apaixonar
Acordar e escutar sinos de igreja
"-Porque o nosso amor nasce de novo a cada noite igual a essa."
o tempo não precisa mais passar.
ele pode parar.
Minha saída
É esperar.
E falar: “Você sempre soube, querido"
Você se apega a contos infantis
E chora ao ler uma frase feita de açúcar.
Eu só queria um mar na minha frente
Jogar fios do meu cabelo
Como colares para Iemanjá.
Fazer uma arte. Fazer um pouco de vida.
Vozes angelicais me fazem companhia
O sertão é amaldiçoado
Fiz as pazes com Deus
Apesar de tudo isso,
Eu quero amar mesmo assim.

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