sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Female.



Eu peço carona de calça jeans rasgada
e ando a pé com a mochila pesada.
Meu cabelo é curto,
meus cílios também.
O sol não ilumina meus passos,
ele cega a minha miopia.
Meu suor molha
a caixa registradora
e a literatura
é o banho de todas as noites.
A pureza é alta,
mas a santidade é baixa.
O explícito não tem graça
e a lingerie
não é vermelha.
Eu provo o meu amor
ao arrepiar os cabelos da sua nuca.
A arte de dançar com as pernas
vai além da pista suja.
Meu sono é feio
e a beleza esta nos olhos...
ABERTOS.

4 comentários:

Alexandre Lemke disse...

Bom, mas eu fiquei confuso tentando imaginar o que tava acontecendo.

Anônimo disse...

capela muda sua vida! vote 15123 - quem errar o passo perde a vez!


e lhe rendeu uma incrível descrição.


qualquer coisa, eu sou sua amiga, não esquece ;)

Anônimo disse...

Naty, te deixei uma resposta lá no meu blog.

Não tome como ofensa...acho que é pra isso que servem os comments e fiquei muito feliz com suas observações, moça. Você realmente entendeu o desabafo.

De qualquer maneira...

Anônimo disse...

Bem...e eu também vou dar minha contribuição.

Naty, eu acho que muitas das coisas que você faz são interessantes...mas uma coisa que não curto muito são esses verbos-de-frase. Explico-me: acho que "ao arrepiar os cabelos" não cria uma imagem tão boa quanto "provo...no arrepio dos pelos"...

Esse poema em especial...acho que se vc realmente quer escrever sobre isso (pq pra mim, temática não se discute), devia tentar pôr mais ritmo.

O André melhorou muito nisso nos últimos tempos (talvez o toque do novo no ano passado).