sexta-feira, 4 de julho de 2008

Redenção


Está escuro
e eu reconheço suas mãos.

Aperta minha cintura,

morde com loucura,
meus sussuros

não são uma oração.

A chuva que molha

está dentro de mim.

Ela não é santa,
nem abençoada.

Ela sua, somente sua.

Nua,

não abro meus braços.

Meu abraço é fechado.
Se eu soltar

o tempo te leva embora.
Não ressucito.

Pelo contrário,

vivo.

Vivo para sentir o fogo
que acende em um sopro.

Amor,

meu amor...

não é barroco.



Junho/2008

6 comentários:

Unknown disse...

Amém!

tens aqui um fiel seguidor.

Minha musa,
minha profetisa,
meu oráculo.

Meu divino amor!

Unknown disse...

hhmmm...
será que se a gente rifar uma bike conseguimos atrair público pro nossos blogs? hahuhauuahuahua

Anônimo disse...

discordo do seu digníssimo, Naty!

Se os comentários não vêm, isso não quer dizer que não há um leitor assistindo de camarote a nossa metamorfose enquanto futuros escritores!

haha (me agarro com a unha do dedo mindinho nessa idéia!)

astalavista, flor!

=*

Unknown disse...

huahuahahhauhauahuaha vc ainda tem leitores ocultos!

e eu que não tenho sequer uma amiga ruivinha escondida pra aparecer no momento certo?

hauhauhaua

No meu blog a solução vai ser rifar a bike msm...

alguma sugestão? huauhuahuaua

Bjos!!!!

Anônimo disse...

ei!
e eu? que não achei o meu telescpec... quispc... pec... tador!

ah, a vida é muito disléxica.

Anônimo disse...

Oi, Naty! Olha...realmente gostei disso. Pra ser bem sincero, é a primeira coisa sua que realmente me agrada. Acho que vc melhorou muito a parte do ritmo...é um poema mais rápido, com uma sonoridade muito gostosa.

Acho que o verso da "oração" pode ser melhorado (o ritmo). E eu, particularmente, acho que o poema fica melhor terminado em
"Se eu soltar
o tempo te leva embora."

Achei essa frase mto forte pra perder/ficar ali no meio.