Era saturno
uma imensa pista de dança?
Com o neon natural e uma sonoridade interiorana
Eu dançava...
a lua nos conduzia.
Inquestionável
o frio que nos cercava
o vinho que não esquentava
a liberdade
que eu sentia.
Entre nossos pés
pura poesia molhada.
Eu via de braços abertos
o PRESENTE que a cada segundo
já virava passado.
Encare meu semblante colorido
e eu recebo seus lábios tintos.
Me tire para dançar
nessas noites tão...
saturnas.
4 comentários:
Não sei não, mas esse poema me lembra alguma coisa... hauahhuahau
"Entre nossos pés / pura poesia molhada"... Adorei essa imagem!
Parabéns pelo Blog!
Um beijo, Prof. Pablo:.
De passagem por aqui... li alguns de seus textos.
Gostei em especial desse último poema.
Soturno/Saturno. Bem legal.
Abraço do sujeito oculto.
ain... minha amiga poetisa.
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